Pois então, desde o dia 18/12 as crianças estão sem aula e eu ando meio doidinha. Mas, passadas as festas, parece-me que a minha cabeça está voltando ao lugar. Tanto que fiz o maior postão lá no ateliê, contando do garimpo que participei em dezembro, e cá estou eu escrevendo aqui. Estava devendo...
O Natal foi muito gostoso, na casa da Cris, minha tia. Apesar de todos estarmos sentino muita saudades da minha avó, nos divertimos, rimos, choramos de saudades um pouquinho, mas, acima de tudo, nos abraçamos e nos carinhamos bem bastante! As crianças ganharam um monte de presentes e participaram duma festa de Natal em família muito agradável. As fotos eu fico devendo, não tô achando minha câmera...
O Ano novo foi aqui em casa, com a Thaís, minha mãe, o Mac e um casal de amigos. Dançamos bastante com as crianças, a Mari estava muito fofa e feliz, dando feliz ano novo toda hora! Uma figura! Fizemos uma comida bem gostosa: risoto de alho poró, filé grelhado e salda verde. Além de um pudim de maria mole, que é o bicho! A Marcela também apareceu por aqui, e eu e minha mãe ficamos escolhendo músicas e dançando. Adorei!
Quando as festas acabam, me sinto um pouco aliviada. Um ano se acaba e um outro começa, uma nova chance para melhorar, um momento de avaliar o que fizemos, o que fomos, onde erramos... Sempre é tempo para isso na verdade, mas, com o encerramento de uma ano, temos um marco, é a oportunidade perfeita para esse tipo de avaliação.
O ano de 2009 para mim, foi um mix de emoções. Foi o ano em que perdi minha avó. Foi o ano em que foi desfeita minha sociedade com a Márcia no ateliê. Foi o ano em que eu decidi crescer profissionalmente, seja em que área for. Foi quando minha filha desembestou a falar. Foi um ano de crescimento emocional, de reestruturação do meu casamento. Foi um ano de aprendizado para o meu Gusta. Foi o ano em que recebi minha querida Paula Clarice aqui em casa. Foi o ano em que trabalhei na Filc. Enfim, foi um ano cheio de reviravoltas, algumas boas, outras ruins. Algumas tristes, outras alegres. Como todo ano é, na verdade. Parece que quando os anos acabam, nós apenas nos lembramos do que nele foi ruim, e queremos que ele acabe logo, cheios de esperança para o ano que vem. A esperança deve existir sempre, todos os dias, minuto a minuto. É preciso ter garra para viver, é preciso buscar, lutar, ir atrás. Nada nesta vida vem de graça (só pro FDP que ganhou a megasena de fim de ano....), o que vivemos é resultado da nossa luta - ou da falta dela. Por isso, chega de tilt, chega de nó na garganta. É hora de levantar a bunda da cadeira, deixar a fazendinha do facebook pra lá, e recomeçar a lutar!
Um beijo com amor,
Fer
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