A Mari. A Mari tá uma coisa rica. Uma delicinha de bebê.
Um furacão, é verdade, mas uma fofa gostosa que eu não resisto.
Ela faz cafuné na gente. Ela corre e dá abraço. Faz caretinhas e dá sorrisos envergonhados, assim meio de lado. Ela fala papato, papá, pepê, páu (pica-pau), e algumas coisinhas que não começam com a letra P, como olha, meme (comer), naná, mamãe, guga, coegô ( escorregou), auau.
Ela aponta as coisas e diz dá, dá! Fuça em tudo. Sobe em tudo. Joga tudo no chão. Empurra as coisas que surgem na frente dela. Te as coxas mais gostosas do mundo. Morre de cosquinha no bumbum. Tem 8 dentões separados. Tem um cabelo liso escorrido que tem que ficar preso pra não ir no olho. Não pode ver ninguém comendo nada que vai atrás. Não pode ver uma mixirica que quer comer. E se não soltamos os gomos ela come que nem maçã. Fica que nem uma doida agarrada nas minhas pernas enquanto estou fazendo seu prato de comida, assim que vê que ele está pronto, corre e sobe no carrinho. Chora toda vez que alguém que estava aqui em casa vai embora, mesmo que seja o tiozinho do gás. Entra dentro da água dos cachorros. Dá sua chupeto e sua mamadeira para os cachorros. Dorme comigo de conchinha, querendo pegar no meu cabelo de qualquer maneira.
Enfim, a Mari tá uma delícia!
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