segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Colônia

Mari sentada no meu colo, agorinha, meio torta:

- Ai minha colúnia!

- Minha o quê, filha? Colúnia?

- Não colônia!

- O que é isso, amor?

- É aqui ó - pondo a mão nas costas - nesses ossinhos!

domingo, 27 de novembro de 2011

Um fim de semana muito especial

Tudo começou ontem, com um café da manhã muito gostoso: papai fez salada de frutas, teve iogurte, torradinha, leitinho quente e tudo o mais!
Saímos para a festinha da escola da Mari:


Mari e seus livrinhos escritos e ilustrados por ela


Gus treinando na perna de pau


Teve borboleta pintada no rosto:


Teve xamego com as Pros:


E com o papai também:


E também teve palhaço sim senhor!


Depois fomos pra casa. E teve boa companhia de tio Rubens e Helô. Uma boa cervejinha gelada, música e bate-papo! Pra fechar o dia com chave de ouro, teve namoro com marido!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

No último final de semana as crianças foram ao aniversário do David. Foram com a Belinha e Tatan, mais uma porção de tios e tias amados. Mas foram sem a gente. Para dormir. Conversei com eles algumas vezes ao telefone e, dizem, foi tudo bem. A lembrancinha do aniversário foi um peixe Beta pra cada um. Eles ficaram super empolgados, eu arrumei logo um lugar pra colocar os peixinhos e a euforia para alimentá-los, observá-los é sempre grande. Explico que os peixinhos não são como a Frida, que não brincam e tal. Até que a Mari solta um:
- Mãe, e se meu peixinho morrer?
-Aí a gente enterra ele, filha.
-Mas aí eu posso tocar nele?
-Pode, filha.

A conclusão que eu tiro é que, talvez, ela queira que ele mora pra poder tocá-lo!

sábado, 29 de outubro de 2011

Pensamentos soltos....

Faz um tempão que ando pensando em escrever algo por aqui novamente, e o que eu tenho realmente para dizer, é que, acredito eu, neste último semestre, ano, sei lá, nesses últimos tempos, eu compreendi coisas que antes não compreendia. Compreendi, por exemplo, que não passamos de um monte de células, que adoecem e morrem. Que apodrecem, que acabam. É óbvio, e estamos carecas de saber disso na teoria, mas na prática, são outros 500.  A noção de finitude só vem com a idade. Quando percebemos realmente que envelhecemos e que, oi? a vida passa. Acaba. Quando se é adolescente, ou seja, imbecil, imaturo e sem noção, essa noção não nos pertence. É algo de outro planeta. É algo que só nossos pais, aqueles idiotas, é que dizem. Imagina só se posso morrer com 15 anos vítima de uma acidente automobilístico causado pelo meu melhor amigo que saiu bêbado da festa? Imagina. Viagem pura e simples.
Hoje, com meus ínfimos 31 anos, que eu sei, não são nada perto do que vem por aí, mesmo sabendo que o que vem por aí vem na velocidade da luz, tenho uma noção das coisas tããããããõ diferente. Valorizo coisas que antes não enxergava. Percebo que atitudes que antes eram ousadas, sinais de independência, rebeldia, inteligência, sei lá, pra mim, agora, não passam de idiotices. O que antes eu apostava e botava na mesa como meu all in, hoje guardo a sete chaves e não há Cristo no mundo que me faça abrir mão delas. O olhar, o meu olhar para a vida, mudou tanto. Me sinto tão mais madura - poor me - me sinto valorizando as coisas certas, as pessoas certas, as atitudes certas. Mesmo sentindo pena de mim mesma quando pessoas queridas vem aqui fazer um happy hour, e vão-se embora as 23h pra balada e eu me sinto abandonada.
Me sinto gente grande, enfim. Pode parecer tardio, afinal tenho um filho de quase 8 anos e - oi? - só agora você se sente madura? Something is out of place... Mas não. Acho que as situações vividas, os perrengues passados, as merdas cagadas, fizeram de mim o que sou. Tão óbvio. Mas acredito que adquiri uma noção de maturidade que não tinha - por mais que achasse que tivesse em algum momento da minha vida. Tenho, hoje, a real noção de que sou um ser humano em idade adulta. Madura. Sirvo, neste momento, para produzir, sejam filhos, seja trabalho. Produzir. The time is now. E tenho me esforçado para isso. Botando todas as minhas forças num trabalho que não gosto, para poder chegar onde gosto, onde quero. Que na verdade, até hoje, eu ainda não sei onde é. Mas sei que depende apenas de mim e de meus esforços, que do céu, só cai chuva. É ridículo, é chavão, mas é verdade: valorizamos muito mais aquilo que nos é extraído a soda cáustica. Quando o suor pinga e o resultado vem, a felicidade é três vezes maior. A satisfação. A sensação de dever cumprido.
E digo isso até mesmo pelo meu salarinho, que não é uma brastemp, mas que paga minhas contas e que tá ali, todo mês, por que eu fui lá e fiz a minha parte da melhor maneira possível. Quero tanto que meus filhos tenham essa noção mais rápido do que eu tive... mas sei que isso é impossível, pois certas coisas só vem com a vivência. Sabias palavras muitas vezes só são ouvidas depois de anos e anos, como ecos. E aí, na hora que você tá de frente com o monstro, vem aquela voz, lá do fundo, retumbante. E você pensa: por que só agora te compreendo? Tanto tempo perdido, tantas oportunidades jogadas fora... C'est la vie! Navegar é preciso, viver já não...
O importante, o mais importante disso tudo é que sinto que aprendi. Apreendi. Captei vossa mensagem amado mestre! Captei! No alto - baixo - dos meus 31 anos de idade eu captei! E agora, eu juro. Eu juro que, se houver cagadas, elas serão sabidas e calculadas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pro céu

Essa madrugada a Mari acordou por volta da 1:00, pois tinha capotado no sofá as 18h, sem jantar nem nada. Aí que nós fomos fazer uma boquinha da madrugada e ficamos de papo. Ou melhor, ela ficou falando feito uma matraca e eu comendo um pedaço de pão com manteiga quase dormindo. Então ela disse:

- Mãe, quando a gente morre, a gente vai láááááá pro céu, né?

- É, minha filha, isso mesmo. (Por que, né? Pra que ficar entrando no mérito essas horas da madruga?)

- Mas, mãe, eu não queria morrer. Eu queria ficar viva toooooodo tempo!

Uma lagriminha caiu nessa hora. Essa coisa de morrer é muito chata mesmo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Generoso

Dia desses, vendo algumas notícias na TV sobre alta de preços, etc, o Gus virou pra mim e disse:

- Mãe, se eu sesse rico e tivesse um mercado, eu ia não ia por o preço caro nas coisas. Por que eu já ero rico mesmo, né?

É de apertar até os zóinho pular, não é?

PS: by the way, estamos voltando a frequentar este blog! ; )